Certa vez, participamos de um projeto para uma conhecida empresa nacional do segmento de geração e transmissão de energia, que consistia no desenvolvimento de uma animação 2D, tendo como público alvo as comunidades rurais espalhadas por todo país.
Essa animação seria apresentada em centros comunitários e era dividida em três partes principais:
Primeiro, iniciava apresentando a empresa, sua origem, sua missão e o que ela representava para sociedade na geração de energia. Na sequência, mostrava todo o percurso da energia, desde a origem nas grandes hidrelétricas, até chegar nas residências (geração, transformação, transmissão e distribuição) e, para finalizar, a animação concluía com um terceiro objetivo, que era engajar às famílias sobre a importância de atitudes conscientes para uma maior economia de energia, desde uma simples torneira fechada, até dicas e orientações para soluções para redução de energia.
Toda a animação era apresentada pelos personagens principais, compostos por uma típica família rural brasileira.
As locuções para os diálogos, ao invés de serem gravadas com locutores padrões, foram utilizadas vozes de atores que pudessem representar um jeito mais “matuto” na fala, mas feito de maneira bastante sutil, sem ser caricata e ofensiva.
A animação final durava menos de 10 minutos e tinha como material de apoio uma revistinha do tipo coquetel, com o resumo do que foi apresentado na animação e uma série de atividades lúdicas, como jogo dos sete erros, caça-palavras, entre outras, que era distribuída para a comunidade após a apresentação da animação.
Essa animação foi apresentada em centenas de comunidades rurais nas quais a empresa tinha alguma operação e foi vista por milhares de famílias. Iniciativa que foi muito interessante pois, além de incentivar comportamentos mais engajados, a partir de atitudes mais conscientes, também aproximou a empresa com a própria comunidade, que muitas vezes sabe que existe a empresa, mas não faz a mínima ideia do que ela faz e a sua importância para sociedade.
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